A Academia Celeste

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A Academia Celeste

time cruzeiro


Em pé: Pedro Paulo, Neco, Piazza, Willian, Procópio e Raul. Agachados: Natal, Tostão, Davi (Evaldo), Dirceu Lopes e Hilton Oliveira




Após 22 partidas pelo Campeonato Mineiro de 1965 e 6 pela Taça Brasil 1966, naquela quarta-feira, 30 de novembro de 1966, o Cruzeiro começava a escrever contra o Santos a página mais importante de sua história. A página heróica de seu primeiro título nacional. Um título que escancarou as portas da sala de jantar do futebol brasileiro. É bem verdade que ao se tornar o primeiro campeão brasileiro em março de 1960, no Maracanã, o Bahia já havia iniciado a demolição da velha ordem. Mas foi com a vitória contundente do Cruzeiro sobre o Santos que o Eixo teve de se curvar, colocar ponto final em seu torneio Rio-São Paulo e, humildemente, passar a disputar títulos nacionais contra o resto do país.





antes da decisão


Que Santos era aquele?

time santos 66


Em pé: Lima, Zito, Geraldino, Joel Camargo, Mauro e Laércio.

Agachados: Peixinho, Mengálvio, Toninho Guerreiro, Pelé e Pepe.




Vencedor de 11 dos 15 campeonatos paulistas disputados entre 56 e 69, 6 vezes campeão brasileiro nos Anos 60 (61, 62, 63, 64, 65 e 68), bicampeão sul-americano e mundial em 62 e63, o Santos foi o maior time do mundo entre o final dos Anos 50 e o final dos 60. Quase todos os santistas que atuaram naquelas duas partidas finais da Taça Brasil, eram de Seleção Brasileira: Gilmar, Mauro Ramos de Oliveira, Zito e Pepe foram bicampeões em 58 e 62. Pelé, tricampeão, em 58, 62 e 70. Carlos Alberto Torres, campeão em 70. Havia ainda Toninho Guerreiro, artilheiro da competição (ele e Bita, do Náutico, com 10 gols) que, vestindo as camisas do Santos e do São Paulo seria pentacampeão paulista, entre 67 e 71.

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