‘Bem, Amigos!’: Kléber encontra campeões de 1976

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Gladiador fica ao lado de Raul e Palhinha, que participaram da campanha do primeiro título do Cruzeiro na Taça Libertadores

Richard Souza Belo Horizonte



Kléber vive um momento de completa sintonia com o torcedor do Cruzeiro. O
ídolo celeste foi um dos convidados desta segunda-feira do
programa “Bem, Amigos!”, do SporTV, transmitido do Iate Tênis
Clube de Belo Horizonte, na Pampulha, e não escapou da marcação
dos cruzeirenses. Na chegada e na saída, foi muito festejado,
posou para fotos, distribuiu autógrafos e recebeu muitos
incentivos para o jogo desta quarta-feira, contra o Estudiantes
(ARG), no Mineirão, pela final da Libertadores.
Durante a entrevista, um momento que pode servir de inspiração
para a partida decisiva. O Gladiador ficou ao lado de dois
responsáveis pelo primeiro título continental da Raposa, em
1976. Com o goleiro Raul e o atacante Palhinha, participou de um
encontro de gerações.

- A gente (jogadores) não conversa muito sobre
aquele título, mas temos visto as imagens da época por conta da
decisão atual. Serve de inspiração, sim – disse.

Ele recebeu elogios dos ex-jogadores. Palhinha
destacou que o estilo aguerrido de Kléber faz lembrar o dele.
Era o tipo de atacante que não dava moleza para os defensores.



- O Kléber se identifica um pouco comigo no estilo de jogo. É
valente, raçudo e sempre acredita nas jogadas. Na época em que
eu jogava, tinha esse comportamento O torcedor passa a respeitar
mais o jogador, que não pode chegar em campo e se omitir. E o
Kléber é um exemplo que todos os outros do Cruzeiro têm que
encarnar. Tem espírito lutador e de muita vontade – disse Palhinha.



Sobre a admiração que conquistou dos torcedores em seis meses de
trabalho na Toca da Raposa, Kléber deseja que não acabe tão
cedo.

- Espero que dure muitos anos. Não quero sair. É
um momento maravilhoso, espero que possa permanecer no Cruzeiro
por muito tempo É uma relação que não tive em clube nenhum,
sempre sonhei em ter isso no Brasil e agora consegui – afirmou.

Apesar de estar muito perto da conquista da
Libertadores, constantemente o Gladiador tem o nome envolvido em
especulações sobre uma possível transferência para a Europa. A
diretoria do Cruzeiro já avisou que não negocia o atleta por
menos de 15 milhões de euros (cerca de R$ 41,5 milhões).

- A minha vontade é de ficar. Espero fazer
história dentro do Cruzeiro – ressaltou.



Confira mais trechos da entrevista de Kléber:






Kléber comenta que, se o Cruzeiro conquistar a Libertadores, o
título servirá para responder àqueles que ‘pegavam no pé’ do
técnico Adilson Batista e para que ele possa se firmar
definitivamente no cenário nacional.





Kléber explicou que aprendeu a ter este estilo ‘firme’ de dividir
com os zagueiros quando ainda estava no Dínamo de Kiev
(Ucrânia). E afirmou que não vê nenhum problema em chegar mais
forte nos lances. O Gladiador acredita os zagueiros estão
acostumados a bater e não gostam de levar trombadas dos atacantes.


Fonte:www.globoesporte.com.br

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