Ídolo boliviano Marco Etcheverry aponta cruzeirense como seu sucessor nos gramados
Cahê Mota
Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro
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Desde a geração comandada por 'El Diablo' Etcheverry, que foi responsável pela primeira derrota do Brasil na história das Eliminatórias, em 1993, o futebol boliviano se afunda em uma crise de talento e estrutura. O mau rendimento é tanto que os 'pupilos' de Evo Morales 'roubaram' até mesmo a lanterna das últimas Eliminatórias da histórica baba Venezuela. Quinze anos depois, no entanto, os bolivianos renovaram as esperanças graças a um jogador: Marcelo Moreno. E quem diz isso é o próprio Etcheverry.
Artilheiro da Libertadores, com oito gols, o atacante do Cruzeiro veste a camisa verde por amor. Ele defendeu o Brasil nas categorias de base, mas preferiu honrar o país onde nasceu, e tal atitude faz com que ninguém menos que o maior jogador de todos os tempos na Bolívia aponte o atleta celeste como seu sucessor.
- Faço questão de mandar um forte abraço para o Moreno Martins (como Marcelo é conhecido no país). Todos os bolivianos têm muito orgulho dele. É ousado, e espero que tenha esta mesma gana dentro de campo por toda a carreira. Não é fácil jogar no Brasil, e ele tem muita qualidade. Depois da geração que levou a Bolívia para a Copa de 94, ele é o responsável por encher o país novamente de esperança - declara 'El Diablo' Marco Etcheverry por telefone ao GLOBOESPORTE.COM.
Além da nacionalidade e da qualidade com a bola nos pés, Etcheverry e Moreno têm outra característica em comum: são nascidos em Santa Cruz de la Sierra, cidade onde, por sinal, o futebol é praticado sem altitude.
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